Comunicação popular, gestão de redes, uso de imagens e políticas de segurança foram pauta da formação

Por Meg Stuart* – Jubileu Sul Brasil

A Rede Jubileu Sul realizou no dia 1º de novembro uma oficina com as comunicadoras e comunicadores da ação “Mulheres pela reparação das dívidas sociais”, buscando promover a participação coletiva. No decorrer da oficina, foi discutido o que é a comunicação popular, propostas para melhorar a comunicação do Jubileu Sul Brasil, como é a atuação nas redes sociais.

A coordenadora da comunicação Jucelene Rocha explicou que a comunicação popular nasce da resistência popular. A jornalista evidencia também o caráter coletivo e colaborativo da comunicação popular, além das estratégias necessárias para que seja realizada de maneira inclusiva e efetiva.

“A comunicação popular é todo processo que é produzido, vivenciado, experimentado fora dos grandes grupos comerciais de comunicação, que fazem do direito à informação e a comunicação um produto à venda”, disse Juce Rocha.

Sobre como melhorar a comunicação, as sugestões relacionadas foram desde a realização de oficinas ao uso de cartazes, grafites e fanzines. Além disso, o estímulo a políticas de divulgação de meios alternativos de comunicação popular, como vídeos do TikTok feitos por jovens periféricos, outro tópico levantado na discussão.

Flaviana Serafim pautou o decorrer da oficina expondo os valores com os quais a Rede Jubileu Sul trabalha para promover uma comunicação popular efetiva, tais como comunicação como direito humano, a atuação colaborativa, o fortalecimento de redes e coletivos e, por fim, a comunicação para mobilização social.

A rotina da comunicação do Jubileu Sul também foi apresentada por Flaviana, detalhando métodos e técnicas para o fluxo comunicacional dentro da Rede. A jornalista prosseguiu falando das políticas internas de comunicação, orientando sobre a utilização de logomarcas, uso de imagens e da identidade visual do Jubileu Sul, além da gestão das redes sociais.

Juce Rocha finalizou o encontro reforçando a importância da manutenção de um diálogo interno livre e sem ruídos para a solidificação da comunicação popular, e destacou trecho do cordel do poeta Fran Paulo, comunicador e colaborador da Rede de Comunicadores/as da ASA no Ceará:

Comunicar sempre foi uma ação de resistência.
É preciso comunicar, digo com toda razão.
Por ser um direito humano
Um direito à informação
E agora é só gritar viva a comunicação!”

*Com supervisão de Flaviana Serafim

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