Amigos da Terra Brasil

A Amigos da Terra/Brasil (NAT/Brasil) é uma organização da sociedade civil dedicada à proteção do meio ambiente e à promoção do desenvolvimento com sustentabilidade e justiça social, construída em 1964.

Visa uma sociedade de povos interdependentes vivendo com dignidade, totalidade e realização, onde a equidade e os direitos humanos e dos povos são cumpridos. Esta deve ser uma sociedade construída com soberania dos povos e participação, fundada na justiça social, econômica, ambiental e de gênero, livre de todas as formas de dominação e exploração.

Associação de Favelas de São José dos Campos

A Associação de Favelas nasceu de uma necessidade de organização popular em 1988, com o objetivo de levar educação e formação popular e defender os direitos da população invisibilizada. 

Ao longo da trajetória da associação, houve diversas parcerias com outros movimentos e pastorais, desenvolvendo mobilizações com o intuito de cobrar ações das autoridades, reivindicando espaços que pertencem à população desde a fundação da cidade, mas que até os dias atuais vive na irregularidade por descaso do Estado. 

Cáritas Brasileira

A Cáritas Brasileira, fundada em 12 de novembro de 1956, é uma das 170 organizações membro da Cáritas Internacional. Tem origem na ação mobilizadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A missão da Cáritas é essencialmente buscar caminhos transformadores para a vida dessas pessoas, na perspectiva da garantia da dignidade e da defesa dos direitos humanos. 

No Brasil atua como um organismo da Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB) e possui uma rede com 187 entidades membro e 12 regionais. É uma das organizações fundadoras da Rede Jubileu Sul e acolheu a nossa secretaria administrativa em suas dependências físicas entre os anos de 2001 e 2006. 

Central de Movimentos Populares 

A Central de Movimentos Populares (CMP) é uma organização presente em 19 estados brasileiros, que congrega diversos movimentos populares urbanos, como de moradia, saúde, mulheres, negros(as), juventude, economia solidária, defesa dos direitos das crianças e adolescentes e associações de moradores. 

A CMP resultou de um processo histórico de resistência dos movimentos populares, em especial das lutas sociais da década de 1980, em defesa da reforma urbana e de um projeto democrático-popular para o país, com o objetivo de articular os movimentos populares urbanos em suas lutas comuns e de caráter geral, como forma de superar a fragmentação existente entre os movimentos populares. Tornou-se uma das organizações fundadoras da Rede Jubileu Sul.

Conlutas – Central Sindical e Popular

A CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular foi fundada no Conclat (Congresso Nacional da Conlutas) ocorrido na cidade de Santos (SP), em 2010, pautando a sua atuação pela defesa das reivindicações imediatas e interesses históricos da classe trabalhadora, tendo como meta o fim de toda forma de exploração e opressão. Essa luta tem a perspectiva de alcançar as condições e construir uma sociedade socialista, governada pelos próprios trabalhadores e trabalhadoras.

Coletivo de Educação Popular Margarida Maria Alves

O Coletivo de Educação Popular Margarida Maria Alves foi criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo de promover formação política-social e atividades culturais, a partir da perspectiva da educação popular.

Centro Dandara de Promotoras Legais Populares

Fundado em dezembro de 2001, o Centro Dandara de Promotoras Legais Populares é resultado do projeto “Promotoras Legais Populares”, que se instalou na cidade de São José dos Campos no final da década de 1990. O interesse das promotoras legais,  em especial das primeiras turmas, foi fundamental para a criação desta instituição que agrega mulheres de diversos segmentos da sociedade.

Em duas décadas de projeto, nos mais de 20 anos de existência institucional, este espaço se consolida como “Espaço de Mulher”, com o objetivo de promover os direitos humanos focando as desigualdades decorrentes das relações de gênero, raça/etnia e socioeconômicas, em âmbito nacional, além de promover a defesa dos direitos econômicos, sociais e culturais, meio ambiente, da (o) consumidora (o), das pessoas com deficiência, habitação popular, urbanismo, saúde e educação.

Centro de Estudos Bíblicos (CEBI)

O Centro de Estudos Bíblicos (CEBI) surgiu em 1960 e visa aprofundar, consolidar, articular e organizar a prática da leitura bíblica feita dentro da realidade e da comunidade, despertando a solidariedade e a cooperação na busca de soluções para os problemas do cotidiano, defendendo e promovendo a vida, através da inserção em comunidades eclesiais, grupos populares e movimentos sociais

Centro de Pesquisa e Assessoria (ESPLAR)

O Centro de Pesquisa e Assessoria (ESPLAR) é uma organização não governamental (ONG), sem fins lucrativos, fundada em 1974, que atua em defesa da agricultura familiar e da agroecologia no semiárido cearense.

O Esplar existe para apoiar os movimentos sociais na construção de um projeto de desenvolvimento solidário, ecologicamente sustentável e resiliente às mudanças climáticas, com foco na agricultura familiar de base agroecológica, na perspectiva da igualdade de gênero, raça, etnia e geração.

6ª SSB | Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB 

As Semanas Sociais Brasileiras são mobilizadas pela Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cepast-CNBB). A primeira SSB surgiu em 1991 e todas as edições articulam as forças populares e intelectuais para o debate de questões sociopolíticas, socioeconômicas e socioambientais do país para uma ação sociotransformadora.

A Rede Jubileu Sul é um resultado concreto da 3ª Semana Social Brasileira (1997-1999), que abordou o tema “Resgate das dívidas sociais: justiça e solidariedade na construção de uma sociedade democrática”.

A 6ª edição da SSB (2020 -2023) tem pautado o tema “Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e Trabalho”, além dos eixos democracia, economia e soberania, com a proposta da construção do projeto popular “O Brasil que queremos: o Bem Viver dos Povos”, a partir dos acúmulos das cinco edições anteriores. 

Comissão Pastoral da Terra

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) nasceu em junho de 1975, durante o Encontro de Bispos e Prelados da Amazônia. Foi fundada em plena ditadura militar, como resposta à grave situação vivida pelos trabalhadores rurais, posseiros e peões, sobretudo na Amazônia, explorados em seu trabalho, submetidos a condições análogas ao trabalho escravo e expulsos das terras que ocupavam.

A CPT foi criada para ser um serviço à causa dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e de ser um suporte para a sua organização. 

Conselho Indigenista Missionário – Cimi

Criado em 1972, no auge da Ditadura Militar, quando o Estado brasileiro adotava como centrais os grandes projetos de infraestrutura, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) procurou favorecer a articulação entre aldeias e povos, promovendo as grandes assembleias indígenas, denunciando as estruturas de dominação, violência e injustiça, praticando o diálogo intercultural, inter-religioso e ecumênico, apoiando as alianças desses povos entre si e com os setores populares para a construção de um mundo para todos, igualitário, democrático, pluricultural e em harmonia com a natureza.

Cooperativa de Pescadores Artesanais do Bairro da Prainha de Iguape – Cooperpesca Artesanal 

Em 27 de junho de 1998 foi fundada a Cooperativa de Pescadores Artesanais – Cooperpesca Artesanal e passa a gerir a Unidade Processadora Artesanal de Pescados, uma empresa sem fins lucrativos composta por 63 cooperados, em sua maioria pescadores artesanais tradicionais, homens e mulheres de comunidades tradicionais caiçaras, quilombolas e indígenas Guarani Mbya.

A Cooperpesca Artesanal busca melhorar a comercialização direta do seu pescado com o consumidor final, amenizando o papel do atravessador e trazendo melhorias na geração de renda e qualidade de vida do pescador artesanal e dos povos e comunidades tradicionais. 

Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental

O Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS) é uma articulação de entidades, pastorais e movimentos sociais que atuam em rede para gerar consciência crítica e enfrentamento em relação a tudo que causa o aquecimento da Terra e vai tornando mais perigosas as mudanças climáticas, de modo especial para os povos, comunidades e pessoas que as sociedades capitalistas jogam na marginalização e na miséria.

Atua em âmbito nacional e está presente nos biomas e territórios por meio das entidades membros e de outras entidades parceiras, promovendo a convivência com cada bioma e ecossistema.

Frente por uma Nova Política Energética

A Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil (FNPE), lançada em maio de 2013 no Seminário Nacional sobre a Política Energética, é uma articulação nacional que reúne de forma livre e espontânea um conjunto de organizações da sociedade civil. 

A missão é contribuir para a viabilização de uma nova política para o setor energético que responda adequadamente aos desafios do século 21 e seja baseada na participação popular, justiça socioambiental com respeito aos direitos humanos, da natureza e à diversidade cultural, eficiência energética, diversificação da matriz energética e autonomia energética das pessoas e comunidades, na perspectiva do bem viver.

Grito dos/as Excluídos/as Nacional

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB. Mais do que uma articulação, o Grito é um processo, é uma manifestação popular que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e excluídas. A proposta não só questiona os padrões de independência do  povo  brasileiro,  mas  ajuda  na  reflexão  para  um  Brasil cada  vez  melhor  e  mais  justo  para  todos  os  cidadãos  e cidadãs, é um espaço aberto para denúncias sobre as mais variadas formas de exclusão.

Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul

O Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) é uma organização da sociedade civil, fundada em 1986 por economistas latino-americanos que voltavam do exílio, após mais de uma década de ditaduras empresariais-militares. É uma instituição que há mais de 30 anos soma na luta anticapitalista, com uma importante identidade latino-americana, tornando-se pioneira e árdua defensora na luta pela integração dos povos.

O PACS trabalhou e trabalha com o intuito de colaborar na construção de um mundo de justiça social, ambiental e política, onde trabalhadoras e trabalhadores, indivíduos e coletividades, livres das amarras das opressões, sejam capazes de enfrentar e superar as ameaças socioeconômicas e ambientais.

Movimento de Conselhos Populares do Ceará (MCP)

O Movimento de Conselhos Populares do Ceará (MCP) começou entre 2004/2005 com participação ativa de estudantes e da população periférica. Ao longo de sua trajetória, o MCP se mobilizou para atender a diversas demandas da população, entre elas, oferecimento de cursos profissionalizantes, luta por moradia, fome zero e vida digna a todos. O MCP tem o intuito de apoiar a formação de grupos de produção que gerem renda, fortalecer a luta pelo trabalho, saúde, saneamento básico, igualdade de gênero, priorizando a vida acima de tudo, em todos os aspectos.

Núcleo Jubileu Sul Brasil em Salvador, Manaus e Brasília

Nestas três cidades temos um núcleo, ou um comitê local, que desenvolve uma série de atividades locais, apoiando especialmente a Ação Mulheres por reparação das dívidas sociais, iniciativa em parceria com a Semana Social Brasileira e Central de Movimentos Populares.

OLMA – Observatório de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida)

O OLMA, foi criado pela Província dos Jesuítas do Brasil e embalados pelo paradigma da Ecologia Integral, a partir da Encíclica Laudato Sí, atuam especialmente em três esferas: ação humana; compromisso social, na luta por políticas de garantia dos direitos sociais básicos;  cuidado ambiental, na luta pela preservação da vida em toda a sua diversidade para o futuro do planeta Terra e direito às condições de vida das gerações futuras. O Observatório se propõe a desenvolver ações de documentação, sistematização, reflexão, formação e articulação.

Aproveitamos este documento para fazer uma homenagem a dois grandes colaboradores, padre Thierry Linard, in memorian, e padre Bernard Lestienne.

Pastoral Operária Nacional

A Pastoral Operária Nacional (PO) é uma pastoral social a serviço da classe trabalhadora urbana, organizada, composta e dirigida pelos trabalhadores/as. Faz parte das Pastorais Sociais da Comissão para a Caridade, Justiça e Paz da CNBB. 

Atua como presença da Igreja junto à classe trabalhadora, no compromisso de agir com o povo e não para o povo, com o objetivo de resgatar a cidadania plena e o protagonismo dos/as empregados/as formais, informais e desempregados/as, na construção da sociedade justa e solidária, tendo como chave a questão do trabalho, dentro dos desafios principais.

Rede Emancipa

Movimento social de educação popular, a Rede Emancipa surgiu em 2007 com o propósito de oferecer cursinhos pré-universitários gratuitos para jovens de escolas públicas. 

O projeto, que teve início com um pré-universitário em Itapevi/SP, hoje tem atuação em mais de 20 cidades distribuídas em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.

A rede Emancipa/RS está em processo de aproximação para membresia.

Rede Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos

A Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos é uma articulação política nacional do movimento de mulheres, feminista e antirracismo, fundada em 1991. É integrada por organizações não-governamentais, grupos feministas, pesquisadoras e grupos acadêmicos de pesquisa, conselhos e fóruns de direitos das mulheres, além de ativistas do movimento de mulheres,  feministas e profissionais da saúde.

Desde a sua criação, a metodologia de trabalho da Rede Feminista vem envolvendo ações e incidência política junto às diferentes instâncias públicas do país visando garantir o acesso e assistência à saúde integral das mulheres e assegurar os direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos das mulheres. 

Serviço Franciscano de Solidariedade

Ação Social Franciscana (SEFRAS) é uma organização humanitária que luta todos os dias no combate à fome, à violações de direitos e pela inserção econômica e social de populações extremamente vulneráveis (população em situação de rua, imigrantes e refugiados, crianças e adolescentes pobres, idosos sozinhos e pessoas acometidas pela hanseníase). 

O SEFRAS atua pelo Brasil atendendo mais de 4 mil pessoas todos os dias. São serviços diários que promovem alimentação saudável, cuidados pessoais, apoio social e jurídico para população em situação de rua, acolhimento e inclusão social de imigrantes, cuidados na primeira infância, fortalecimento familiar, convivência e proteção de idosos, além de ações de defesa dos direitos e melhoria de políticas públicas voltadas a esses grupos. 

Serviço Pastoral dos Migrantes

Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM) foi criado em 1986 e é um organismo vinculado ao Setor Pastoral Social da CNBB. O SPM atua junto aos migrantes em ações com segmentos sociais, promovendo ações de inclusão social, denunciando violações dos direitos dos migrantes e trabalhando para a construção de um país mais igualitário para todos. Além disso, também busca abrir espaços para expressões religiosas e culturais, promovendo a acolhida, o intercâmbio entre origem e destino dos migrantes, com visitas pastorais e missões populares.

União Social dos Imigrantes Haitianos – USIH

A União Social dos Imigrantes Haitianos – USIH surgiu a partir da iniciativa de um grupo de haitianas e haitianos que sentiu a necessidade de se auto-organizar para enfrentar a realidade de preconceito e discriminação que seus compatriotas têm encontrado ao chegar ao Brasil.

A USIH começou a ser gestada a partir de reuniões e encontros iniciados em setembro de 2014, sendo oficialmente fundada em 1º de fevereiro de 2015, na cidade de São Paulo (SP). É uma das primeiras entidades auto-organizadas de haitianos nos Brasil e sua experiência na área advém do acúmulo de lutas e resistências concretas de seus membros fundadores sofridas na pele, antes mesmo de sua fundação, que ocorreram para enfrentar a realidade de violações de direitos humanos sofridos pelos imigrantes haitianos em São Paulo.