No centro, a ilustração de uma indígena sentada com seu filho abraçado à sua perna. Ela está com um dos braços estendido para cima. A frase "A vida em primeiro lugar" está ao lado deles. Na parte de cima, uma colagem de palavras forma a frase: "20 anos Plebiscito Popular da Dívida Externa"

Neste ano de 2020, a mobilização nacional do Grito dos/as excluídos/as colocou em prática uma ideia já germinada há alguns pelos seus articuladores: o Dia D do Grito, onde no dia 7 de cada mês, e não apenas em setembro, as organizações, entidades e comunidades possam realizar atividades relacionadas aos Gritos mobilizadores de seus territórios.

Característico pela realização de atos na rua, este ano, em respeito ao necessário distanciamento físico como medida de proteção da saúde e das vidas, o Grito dos/as Excluídos/as ocorreu tanto virtual quanto presencialmente, neste último caso garantindo-se todos os protocolos e recomendações das autoridades públicas sanitárias.

Mesmo com adaptações, por todos os cantos do país o Grito, que completou a sua 26ª edição, foi palco de denúncia da morte enquanto projeto de Estado e de defesa da vida como direito fundamental. Afinal, quando milhares de mortes são banalizadas no discurso e na ação de governos e empresas, dizer “Vida em primeiro lugar”, tema da edição 2020 do Grito, é em si um ato de resistência.

Um texto publicado pela Rede Jubileu abordou a repercussão do Grito reverberado nas diversas cidades do país, no dia 7 de setembro de 2020.

👉 Sobre a série informativa Comemoração e Memória: é uma das iniciativas de celebração dos 20 anos do Plebiscito Popular da Dívida Externa, realizado no Brasil entre os dias 2 a 7 de setembro do ano 2000. O objetivo dessa ação é falar sobre os momentos históricos que ajudaram a construir o Plebiscito e sobre as ações que surgiram depois dele. Comente e compartilhe esta postagem, para que a história das mobilizações populares reverbere e inspire ações em defesa da vida, que sempre deve estar acima de qualquer dívida.  

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