Por Rogéria Araújo
No município de Campo Limpo Paulista, em São Paulo, um grupo de mulheres se reuniu no dia 13 de novembro para conversar sobre o que podem mudar na realidade em que vivem. Este primeiro encontro marcou o início do projeto “Nós, mulheres, em defesa e na luta por direitos”, realizado pela rede Jubileu Sul Brasil.
Neste primeiro encontro, explica Regina Rodrigues, as mulheres puderam conhecer mais o projeto e o papel protagonista que elas podem ter para mudar a realidade em que vivem. Através de uma dinâmica, foi pedido para as participantes associarem a figura feminina com o que achavam mais relevantes em seu território. O resultado ficou em torno da questão do meio ambiente e da natureza.
“Nós fizemos essa dinâmica para levantar que assunto teria mais relevância para elas nesse momento, o que nós poderíamos discutir e que temas poderíamos aprofundar com elas para termos resultados. Então surgiu o meio ambiente e daí a preocupação com coleta seletiva, destino dos resíduos, etc”, falou Regina, integrante da Pastoral Indigenista e participante do projeto, através do Conselho Indigenista Missionário (CIMI-SUL).
O próximo encontro está marcado para a primeira semana de dezembro, onde já se esperam sair com encaminhamentos concretos que visam, inclusive, diálogo com o poder público para tratar das demandas acerca do meio ambiente.
O projeto “Nós, mulheres, na defesa e na luta por direitos” ocorrerá nos territórios de Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo e São José dos Campos e tem por objetivo realizar um ciclo de formação ao longo de um ano e fortalecer os coletivos de mulheres nestes territórios articulando com as lutas já em curso. O projeto é uma realização da rede Jubileu Sul Brasil com apoio do Instituto Irmãs da Santa Cruz, Adveniat e Cafod.

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