3 de maio é reconhecido mundialmente como o Dia do Sol, uma data para celebrar a principal fonte de energia que ancora nosso sistema planetário e afirmar que é possível produzirmos toda energia que precisamos de forma sustentável.

Com o simbolismo deste dia 3 de maio, a Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil retoma com mais força a sua campanha Energia para a Vida, com o desejo de reunir cada vez mais pessoas, comunidades e organizações para criar uma força política capaz de se opor e frear os obstáculos colocados pelas empresas e governos à expansão da energia solar.

Imagine se desejássemos ligar uma grande rede de ventiladores espalhados pelo mundo todo para refrescar as pessoas em um mundo cada vez mais quente, quanta energia seria necessária para alimentar esses equipamentos? E se para enfrentarmos melhor as mudanças climáticas criássemos máquinas de alta tecnologia química para reciclar a atmosfera, retirando átomos de carbono dela e criando gigantescos depósitos físicos desse material? De quanta energia precisaríamos para alimentar esse monumental sistema de máquinas? Que tomada alimentaria esse sistema?

Claro, essas são imagens exageradas, mas o Sol envolve o planeta Terra com energia para essas coisas e muito, muito mais. A energia que o Sol nos oferece supera em milhares de vezes todo o consumo do planeta. E essa energia monumental que o planeta recebe tem mais uma característica: brilha para todos, não pode ser cercada, monopolizada ou privatizada.

O 3 de maio é reconhecido mundialmente como o Dia do Sol, uma data para celebrarmos nossa principal fonte de energia, geradora de vida, de ciclos naturais e âncora de todo o nosso sistema planetário.

Por essas características, principalmente por brilhar sem distinção, a geração de energia elétrica a partir do Sol e dos sistemas fotovoltaicos vem enfrentando obstáculos por parte de grandes empresas e governos que não desejam mudar a forma de geração de energia e por isso desejam evitar que a energia solar cresça mais e ocupe o espaço de outras fontes, como os combustíveis fósseis, que além de causarem grandes impactos socioambientais enriquecem grandes grupos econômicos e corrompem governos.

Com o simbolismo deste dia 3 de maio, a Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil retoma com mais força a sua campanha Energia para a Vida, com o desejo de reunir cada vez mais pessoas, comunidades e organizações para criar uma força política capaz de se opor e frear os obstáculos colocados pelas empresas e governos à expansão da energia solar.

Lançada em agosto de 2014, a campanha é de caráter permanente, e passa pelas mãos de um conjunto de organizações da sociedade civil que discutiram e discutem o tema da energia.  

Segundo Joílson Costa, coordenador Executivo da Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil, são 4 os objetivos da articulação: promover a conscientização e mobilização de cidadãos em vista da transformação do atual modelo energético; incidir junto às instituições públicas responsáveis por mudanças no Marco legal das políticas relacionadas ao setor energético; facilitar o intercâmbio de informações e experiências exitosas entre as comunidades,  movimentos e instituições, pesquisadores e organizações da sociedade civil no geral; incentivar a adoção de soluções energéticas locais e de menor impacto ambiental e social.

“Como o próprio nome diz, a campanha energia para a vida é uma forma de afirmar que é possível sim a sociedade gerar toda a energia que ela precisa para se desenvolver, mas sem violar essa coisa que é fundamental para qualquer pessoa que é a vida. A energia, ela pode sim ser gerada para a vida, sem causar a morte. Esse, basicamente, é o mote desta campanha”, afirmou Joílson Costa.

A Frente por uma Nova Política Energética é parceira da Rede Jubileu Sul Américas no projeto de “Fortalecimiento de la Red Jubileo Sur / Americas en el logro del desarrollo y de la soberanía de los pueblos latinoamericanos y caribeños” que, com apoio da União Europeia, busca fortalecer a articulação dos membros em rede regional e em torno às lutas territoriais relacionadas ao desenvolvimento sustentável e aos Direitos Humanos.

Apesar de atualmente a energia solar fotovoltaica alimentar mais de 590 mil unidades consumidoras pelo Brasil através da Geração Distribuída, acreditamos que essa modalidade de geração precisa se expandir ainda mais, pois é uma grande oportunidade de democratizarmos para cada família brasileira o uso do Sol como fonte não apenas de energia vital, mas também de eletricidade.

O Sol, que nos ilumina, aquece e alimenta todos os sistemas de vida, é a esperança do mundo para conter as mudanças climáticas, recuperar a economia da crise provocada pela pandemia, distribuir riqueza e energia para todos e todas a baixo custo e diminuir a concentração econômica.

Que tal aproveitar este Dia do Sol para se somar neste grande esforço de gerar energia para a vida?

 Entre em contato pelo e-mail c.energiaparavida@gmail.com e saiba como.

Deixe um comentário