No Ceará, tribunal mobiliza a sociedade civil no próximo dia 31/10 para expor e combater o uso predatório de veneno no Brasil
Por Redação – Esplar*
De acordo com o dossiê “Agrotóxicos e Violação dos Direitos Humanos no Brasil“, uma das principais questões a serem tratadas quando se fala de agrotóxico no País é a falta de responsabilização das empresas pelos danos causados às trabalhadoras, aos trabalhadores, às comunidades e ao meio ambiente.
Mas e se pudéssemos mudar esse cenário?
No Ceará, o Tribunal Popular dos Agrotóxicos mobiliza a sociedade civil no próximo dia 31 de outubro, das 8h às 17h30, para expor e combater o uso predatório de veneno no Brasil. Para participar, inscreva-se no link: https://bit.ly/tribunalagrotoxicos
Cientistas, agricultores, agricultoras, experimentadores e pessoas diretamente afetadas pelos agrotóxicos estarão presentes, compartilhando suas vivências e buscando soluções para essa ameaça crescente à nossa saúde e ao meio ambiente. Essa iniciativa é promovida pelo Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria, entidade membro da Rede Jubileu Sul Brasil.
Serão ouvidas 9 testemunhas de acusação, denunciando os impactos profundos dos agrotóxicos: desde a saúde física, mental e reprodutiva das famílias, até a contaminação das águas, a falta de fiscalização, o uso do veneno como arma química, a pulverização aérea indiscriminada e os conflitos territoriais.
O Esplar realiza o tribunal popular com o apoio da CESE, Fundação Heinrich Böll, Brot für die Welt (Pão para o Mundo) e em parceria com os mandatos dos deputados Missias do MST e Renato Roseno, o Instituto Terramar e o Núcleo de Assessoria Jurídica Comunitária (NAJUC/UFC).
Data: 31 de outubro de 2024
Horário: 8h às 17h30
Local: Auditório da Faculdade de Direito da UFC, Rua Meton de Alencar, s/n – Centro – Fortaleza
*Com edição do Jubileu Sul Brasil