Por Flaviana Serafim I Jubileu Sul Brasil

Os impactos decorrentes da pandemia, como o agravamento da fome, e a conjuntura política de desmonte pelo governo federal, têm agravado ainda mais os conflitos no campo, exigindo fortalecimento da luta por garantia de direitos sociais ao povo campesino. Por isso, a Rede Jubileu Sul Brasil segue apoiando a ação “Fortalecimento da Incidência Política da Articulação das Pastorais do Campo na defesa dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil”, numa parceria com a Comissão Pastoral do Campo (CPT). 

Iniciada em setembro do ano passado, até o momento a ação vem articulando povos e comunidades tradicionais organizadas com experiências de atuação conjunta no Maranhão e Bahia, e a expectativa é chegar a oito estados brasileiros ao todo, com foco em mobilizar e fortalecer a defesa de direitos dos territórios.  

Esse fortalecimento se dá com a criação de espaços conjuntos de discussão, de ação de incidência política e nos territórios, ao mesmo tempo em que promove o protagonismo dos povos nos processos de articulação. 

Devido à pandemia, a maioria das atividades aconteceu virtualmente, como a reunião da Comissão Nacional da Articulação de Povos e Comunidades Tradicionais, em março último. Para formação conjunta e mobilização de agentes nas temáticas de atuação das pastorais, oficinas de multiplicadores/as nos territórios, realizadas em abril. Considerando as capacitações jurídica e política, 71 líderes de povos, comunidades tradicionais e migrantes foram beneficiados até agora. 

Para os próximos meses, a expectativa é pela retomada das atividades presenciais, na linha de frente das mobilizações dos povos e comunidades tradicionais, e também dando seguimento à formação, com o Curso de Especialização em Direito Agrário. 

Abaixo, o vídeo produzido pela Articulação das Pastorais do Campo no âmbito da ação, para o Dia Internacional da Luta Camponesa, em 17 de abril: 

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