Junte-se à Campanha  “A dívida não acabou! Você paga por ela! Auditoria Já!’

O fato amplamente difundido pelos meios de comunicação, pelos governos, por muitos economistas e acadêmicos é de que a dívida não é mais problema. Que a dívida inclusive já acabou. Ao contrário, a dívida continua sendo um enorme problema. De todo o montante do endividamento brasileiro, sim, a dívida com o FMI1 foi paga, mas com a emissão de novas dívidas ainda mais caras, ou seja, o problema não foi resolvido e sim agravado. Além do mais, a dívida com o FMI respondia por uma ínfima parte da dívida externa, e o país continua aplicando o receituário do Fundo, como os cortes de gastos sociais, as reformas neoliberais como as da Previdência e as privatizações. Recentemente, o Relatório Final da CPI2 da Dívida Pública, realizada na Câmara dos Deputados, apontou as altas taxas de juros como a principal causa do acelerado crescimento do endividamento público. Portanto, a CPI demonstrou que esta dívida não serviu para o desenvolvimento do país, nem guarda relação com um suposto “excesso de gastos sociais”, mas é o custo de uma política econômica baseada em metas de inflação, livre fluxo de capitais e superávit primário. O orçamento de 2011 apresenta mais cortes, – aproximadamente R$ 30 bilhões -, ou seja, o ajuste fiscal será ainda mais profundo, comprometendo os direitos sociais básicos e as políticas sociais, como transporte, reforma agrária, saneamento, moradia, saúde, educação, etc. O congelamento de salários dos servidores públicos, e os ínfimos reajustes do salário mínimo são exemplos das conseqüências nefastas da dívida para o país. A limitação ao aumento do salário mínimo é sempre justificada sob o falso argumento de que a Previdência não tem recursos, porém é importante destacar que esta área social está inserida na Seguridade Social que é amplamente superavitária, mas cujos recursos são destinados ao pagamento da dívida por meio da DRU (Desvinculação das Receitas da União). O Banco Mundial, o FMI e as instituições financeiras internacionais e nacionais, como o BNDES3, estão endividando os estados com uma série de empréstimos, inclusive para financiar a preparação dos megaeventos esportivos de 2014 (Copa do Mundo de Futebol) e 2016 (Jogos Olímpicos). A grande mídia dá a falsa impressão de que esses empréstimos são a fundo perdido, mas na verdade eles vêm aumentar ainda mais a dívida pública do Brasil.

Fôlder.
Cartaz.
Cartilha.
Panfleto Copa do Mundo e Dívida.
Panfleto: Dívida Social e Mega Eventos Esportivos.
Jornal da Ementa.
Cartaz Mural (Capa) (Meio)
Vídeo.
Cartilha: Endividamento: um Brasil saqueado…
O que você e sua organização podem fazer?
• Exigir a realização da Auditoria da Dívida, prevista na Constituição Federal de 1988 mas que nunca foi cumprida;
• Realizar debates em escolas, universidades, agências governamentais e com movimentos e organizações;
• Realizar uma Auditoria Cidadã na sua cidade e acompanhar o orçamento do seu município;
• Panfletar e promover debates com a população na rua;
• Realizar uma mostra de vídeos, acompanhada de debates;
• Mobilizações frente ao governo e instituições financeiras;
• Comparar o pagamento da dívida com os gastos na sua área de trabalho e usar isso na sua militância;
• Divulgar através de rádios comunitárias e outros veículos de divulgação populares;
• Distribuir cartazes no seu local de trabalho, residência, igrejas e lazer;
• Utilizar arte e cultura para expressar esta denúncia e proposta, criando músicas, peças de teatro, poemas, ações de rua.
 
 
 
 
 

Sempre que for publicado por meio virtual ou impresso, por favor, mencionar a fonte: Rede Jubileu Sul Brasil.

 

 

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