Em primeiro de abril de 1964, um golpe instaurou no Brasil uma ditadura civil-militar que durou 21 anos, período em que a população brasileira viveu privada de liberdade,sob censura e repressão, onde a tortura,o desaparecimento e a morte eram empregados contra quem se opunha ao regime.
Foram estes governos também os responsáveis por um grande salto da dívida pública do país. Na década de 70 o Brasil começou a tomar empréstimos externos que elevaram a dívida a níveis impagáveis, não só pela quantia, mas pelo tipo de juros e outras condições que o prendiam a essas dívidas. Nesses 21 anos, a dívida externa cresceu cerca de 35 vezes. A herança deixada pela ditadura civil-militar aos brasileiros, para o setor econômico, foi o endividamento público, e por consequência, o agravamento da desigualdade social.
Essa condição político-econômica, proporcionada pela ditadura, favoreceu a concentração da renda e da terra, beneficiando os mais ricos e impondo uma sobrecarga às classes médias e pobres.
Os gastos com juros e amortizações da dívida consomem, até hoje, grande parte do orçamento brasileiro, em prejuízoda garantia de direitos básicos para a população como saúde e educação.
Em 2019, 38,27% do Orçamento Federal executado, cerca de R$ 1,038 trilhões, foram destinados aos pagamentos de juros e amortizações da dívida.Em plena pandemia de COVID-19, a maior fatia do orçamento federal vem sendo destinado às dívidas.
A dívida pública brasileira alcançou, em janeiro deste ano, o maior valor da série histórica, chegando a cifra de R$4,248 trilhões. O povo não pode ser responsabilizado pelo pagamento desta dívida, por isso, a Rede Jubileu Sul Brasil e Jubileu Sur América fazem um chamado global pela suspensão do pagamento da dívida e queestes recursos sejam revertidos à atenção e ao cuidado da população.
Leia na íntegra o chamado: http://jubileusul.org.br/noticias/chamado-global-suspensao-imediata-de-pagamento-e-cancelamento-da-divida-externa-e-destinar-estes-recursos-a-atencao-e-cuidado-da-populacao/
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