De 1º a 3 de julho, organizações dão continuidade ao planejamento da “Cúpula dos Povos Frente ao G20”, iniciativa independente e paralela à programação oficial da Cúpula do G20. No dia 3, realizam o ato “G20 sem créditos para o genocídio em Gaza”, reivindicando que os países cortem relações comerciais com Israel
Por Comunicação – Cúpula dos Povos frente ao G20
Entre os dias 1º e 3 de julho, se realiza a 4ª Plenária Nacional de organização da “Cúpula dos Povos Frente ao G20”, reunindo representantes da sociedade civil,sindicatos, entidades e movimentos sociais de todo o país no Sindicato dos Comerciários, no centro do Rio de Janeiro (RJ). A reunião dá continuidade ao planejamento e construção coletiva da Cúpula dos Povos Frente ao G20, que é uma atividade autônoma e independente, em paralelo à programação oficial da Cúpula do G20, que vai reunir de 18 a 19 de novembro deste ano, também na capital fluminense, chefes de Estado e de governo do países do G20 e de outras nações.
Na manhã da quarta-feira (3), os participantes da plenária promovem o ato público “G20 sem créditos para o genocídio em Gaza”, em solidariedade ao povo palestino e reivindicando que o Brasil e demais Estados-nações cortem relações comerciais com Israel. A concentração é a partir das 9h30, na Cinelândia.
A plenária e a mobilização ocorrem no ensejo do encontro de “sherpas”, os emissários pessoais de líderes dos países-membros do G20, que se reúnem de 3 a 5 de julho próximo, no Rio.
Sobre a Cúpula dos Povos Frente ao G20
A convocatória nacional e internacional à Cúpula dos Povos Frente ao G20 foi lançada no último dia 19 de junho. Da mesma forma que na Cúpula dos Povos da Rio+20, em 2012, o coletivo de entidades que convocam a mobilização neste 2024 tem como objetivo disputar a agenda e promover um debate crítico à Cúpula do G20, buscando a construção de alternativas frente aos desafios da conjuntura.
Visa ainda denunciar as falsas soluções que os países membros do Grupo dos 20 propõem às múltiplas crises da atualidade, além de apontar as contradições do G20 e sua parcela de responsabilidade na produção de desigualdade social e econômica no planeta. A urgência de novas abordagens à questão ambiental, a luta antirracista, e a solidariedade internacional, como no caso do povo palestino e a situação na Faixa de Gaza, também estão em pauta.