Solidariedade às comunidades de Fortaleza (Ceará)

A pandemia de coronavírus ainda não acabou

A COVID avança nos nossos bair­ros de Fortaleza (CE) e os hospitais estão lotados, com muitos falecimentos ou pacientes que estão na UTI. Por isso, a me­lhor forma de diminuir os riscos da infecção pelo coronavírus é o uso de máscaras, o isolamento social e lavar as mãos muitas vezes.

Para dar suporte às comunidades, a Associação das Mulheres em Movimento, o Grupo de Mulheres do Jangurussu, o Movimento dos Conselhos Populares (MCP), as Mulheres do Pici, o Instituto Negra do Ceará (Inegra) e a Rede Jubileu Sul Brasil prosseguem com a campanha de distribuição de cestas básicas, produtos de limpeza e remédios iniciada no ano passado. As cestas têm garantido a alimentação das famílias, muitas delas com trabalhadoras e trabalhadores em ocupações informais ou que acabaram perdendo o emprego na pandemia. Os bairros atendidos são Jangurussu, Palmeiras, Gereba, Pici, Barra do Ceará e Padre Andrade. Seja solidário e doe para manter a entrega das cestas (confira os dados no final do texto).

Em paralelo à distribuição de cestas básicas, continua o apoio à construção dos chamados “sisteminhas”, estrutura integrada de produção de alimentos criada para garantir segurança e soberania alimentar às famílias. O elemento principal é a criação de peixes, em tanques com recirculação e filtragem de água, que tem como vantagem o baixo custo do investimento inicial. O primeiro “sisteminha” está quase concluído na Ocupação Raízes da Praia.

A pandemia de coronavírus ainda não acabou e, com a crise social e sanitária, que cresce devido à falta de auxílio dos governos, muitas famílias continuam precisando de apoio para sobreviver. 

“Além de ter mais gente desem­pregada e fazendo bico’, o Au­xílio Emergencial que o governo Bolsonaro aprovou para as famílias não dá para a nada, o que só prova o descompromisso que ele tem com a população empobrecida. Um bo­tijão de gás, que é preciso ter para fazer comida, é quase o valor do Auxílio. Será que uma casa só pre­cisa de comida? E as outras neces­sidades, como serão pagas?”. São questionamentos da equipe articuladora da campanha em Fortaleza.

A ação precisa continuar e segue denunciando a omissão do Poder Público, que se agravou com a crise atual. A Rede Jubileu Sul, as demais organizações e movimentos questionam a falta de políticas públicas, a precarização do Sistema Único de Saúde (SUS) e a falta de saneamento básico, situações que contribuem para que a as camadas mais pobres do Brasil sofram diretamente os impactos gerados por falta de assistência e direitos.

“Ficar em casa desempregado sig­nifica ficar sem sustento. Se o go­verno quisesse proteger a vida das pessoas carentes, ele já teria dado uma renda digna mensal para cada família, até que esse vírus desapa­reça”, é uma das críticas que a campanha traz.

Na ação de solidariedade, o Jubileu Sul Brasil salienta a importância do isolamento social para proteção das famílias, do uso de máscaras e higienização das mãos, e ainda quanto à importância de os homens contribuírem ajudando as mulheres nas tarefas de cuidado com a casa os filhos. 

Confira os dados para doação:

Banco do Brasil
Francisco Vladimir Lima da Silva
Agência: 3468-1
Conta corrente: 122.206-6
Pix: 647 190 733-87

Magnólia Azevedo Said
Agência: 2917-3
Conta corrente: 107914-0

Banco Bradesco
Instituto Negra do Ceará – INC
Agência: 0645
Conte corrente: 0020335-1
CNPJ: 07.969.406/0001-26

Informações e envio de comprovantes de doação:
Francisco Vladimir: (85) 99703-6769
Magnólia Said: (85) 99963-8610

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