A Rede Jubileu Sul Brasil e sua organização membro em Fortaleza, o MCP – Movimento dos Conselhos Populares, conhece de longa data o trabalho sério que o deputado estadual Renato Roseno (PSOL) desenvolve no estado do Ceará.

Está fora de dúvidas que o deputado está disposto a ser aliado, de primeira ordem, não somente das lutas da classe trabalhadora, como dos movimentos socioambientais, antirracistas, antilgbtfóbicos, feministas interseccionais, anticapacitistas, etc. Exemplos desta atuação são seu engajamento na luta por justiça pela chacina do Curió, na luta por autonomia dos povos Tremembé, defendendo uma educação protagonizada pelos próprios povos indígenas, sua luta em defesa da saúde coletiva através da Lei Zé Maria do Tomé e também o forte apoio dado à criação e manutenção de sisteminhas nas comunidades organizadas pelo MCP. Como diz seu próprio lema, é um mandato a serviço de todas as lutas. Roseno também é conhecido pela sua coerência ideológica e marcante preocupação em relação a ética na atuação política em defesa dos direitos humanos.

Há três dias ficamos sabendo de uma série de acusações graves que um ex-filiado do PSOL-CE, militante do movimento LGBTQIA+, fez contra o deputado. Depois da reflexão cuidadosa feita por nós, ficou nítido o objetivo deliberado de destruir a reputação deste imprescindível militante. Renato sequer era presidente do PSOL na época em que o ex-filiado alega não ter sido pago devidamente. Cabe perguntar: a serviço do que e de quem estão essas denúncias? Entendemos a luta contra todas as formas de opressão como centrais e estruturais do sistema capitalista-patriarcal. Assim, reconhecemos sua atuação militante e parlamentar como fundamental no atual cenário político. Atuação esta que não se pretende irretocável, tendo Renato estado aberto a diálogos e críticas construtivas pelos meios adequados.

Não podemos tolerar que práticas da extrema-direta, como a promoção da desinformação, a difamação, mentiras e linchamento virtual, se proliferem no seio da esquerda. Tampouco corroboramos com a instrumentalização de pautas tão caras ao movimento LGBTQIA+, como as denúncias de assédio por homofobia. É preciso ter cuidado para não afastar potenciais aliados e isolar os mais vulneráveis em um contexto fascista. A atuação do mandato tem se destacado por se mostrar aberta a ouvir e apoiar as pessoas e movimentos sociais que lutam por um mundo justo e diverso.

Fortaleza, 20 de julho de 2023

Coordenação Nacional da Rede Jubileu Sul Brasil

Movimento dos Conselhos Populares – MCP FORTALEZA

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