A série “Sinergia Popular: Moradia é direito social” estará disponível em plataformas digitais e para veiculação em rádios a partir de 21 de julho.

Card divulgação | Arte Talita Ai Lô

Por redação | Jubileu Sul Brasil

A série “Sinergia Popular: Moradia é direito social” dará visibilidade para as lutas  territoriais que estão em curso no Brasil, especialmente a partir do que acontece em Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), cidades que estão mobilizadas com as ações do Sinergia Popular, uma iniciativa coordenada pela Rede Jubileu Sul Brasil (JSB), 6ª Semana Social Brasileira (SSB) e Central de Movimentos Populares (CMP), com objetivo de fortalecer processos e articulações na luta por moradia, além de promover a prevenção e mediação de conflitos urbanos.

O primeiro episódio vai apresentar o tema “Direito patrimonial da mulher e ameaça de despejo na pandemia” e será publicado no dia 21 de julho na plataforma Anchor, redes sociais e outras plataformas digitais da das organizações parceiras. Todo conteúdo da série também está disponível para veiculação em rádios pelo link: https://bit.ly/3hJFXFk

A série de reportagens em áudio terá 15 episódios organizados em três temporadas com temáticas formativas e informativas sobre a luta da população brasileira pelo direito humano e constitucional à moradia digna. 

As séries são constituídas por cinco episódios cada uma, o primeiro sempre vai apresentar uma entrevista de 8 a 15 minutos, enquanto os outros quatro episódios vão apresentar reportagens de até 6 minutos. 

Nesta primeira série, o destaque é a entrevista com a arquiteta e doutora em urbanismo, Raquel Ludernir. Na pauta estão questões como o direito à moradia digna, violações de direitos e suas consequências especialmente para mulheres mais pobres. As reportagens destacam situações de mulheres ameaçadas de despejos nos territórios de Manaus (AM), dificuldades estruturais da comunidade do Horto Florestal, no Rio de Janeiro (RJ), exemplos de mulheres articuladoras na luta por moradia dos territórios de Fortaleza (CE), violência institucional e patrimonial e a experiência da cozinha coletiva da Comunidade Gamboa, no Rio de Janeiro.

Mais de 14 mil famílias sofreram despejos e ameaças desde o início da pandemia em 2020 no Brasil. As execuções de despejos geralmente designadas pelo estado são frequentes e não são destaques na imprensa brasileira. O projeto de Lei 827/2020, que proíbe despejos ou desocupação até o final de 2021, foi aprovado no Senado Federal, porém sem previsão de ser sancionado. Neste cenário, as mulheres negras e mães chefes de família, são as mais prejudicadas. 

Nesta série radiofônica, além de conhecer as ações de fortalecimento do Sinergia Popular, a audiência será informada sobre as denúncias de violações dos direitos relacionados ao acesso à moradia e as articulações das mulheres na luta e na construção coletiva de saídas diante dessa histórica dívida social.

Até setembro serão disponibilizadas as duas próximas séries que vão trazer informações a respeito dos impactos da pandemia e as implicações para a segurança alimentar, acesso à renda e regularização fundiária. 

As iniciativas da ação Sinergia Popular têm o apoio do Ministério das Relações Exteriores Alemão, que garantiu ao Instituto de Relações Exteriores (IFA) recursos para implementação do Programa de Financiamentos Zivik (Zivik Funding Program) e é cofinanciado pela União Europeia. A ação também faz parte do processo de fortalecimento da Rede Jubileu Sul e das suas organizações membro.

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