Enfrentamento à violência no campo: 6ª SSB publica documento-denúncia
De 20 a 25 de junho, a Rede Jubileu Sul Brasil participou da Missão-escuta, missão-denúncia: Mutirão pela vida dos povos do Maranhão e enfrentamento à violência no Campo, de denúncia de violações de direitos humanos e do não acesso à terra, sofridos pela população em territórios do Maranhão.
De 2020 a 2022, 14 lideranças foram assassinadas, e mais de 30 mil famílias estão ameaçadas nos territórios quilombolas e comunidades tradicionais.
Ao final, as organizações divulgaram posicionamento sobre “a dramática situação” e fizeram uma série de reivindicações. Saiba mais sobre a missão e confira a íntegra do documento. A ação foi proposta pela 6ª Semana Social Brasileira, dinamizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Defesa de Defensores/as: campanha do Jubileu Sul/Américas alcança mais de 280 mil pessoas
A Rede Jubileu Sul/Américas lançou o relatório Apuestas, Caminos y Tejidos Construidos, sobre a campanha de Defesa de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos e da Natureza. Realizada em 20 países da América Latina e Caribe, a iniciativa é para ampliar a mobilização em favor dos defensores/as e criar alianças com outras organizações para fortalecer a luta. Visa ainda ações coordenadas frente às denúncias de violações, principalmente no Brasil, Guatemala, Haiti, Honduras e México.
Além das atividades e mobilizações presenciais, a ação digital da campanha nas redes e mídias sociais alcançou 284 mil pessoas, de outubro de 2019 até outubro de 2021.
Máfias territorializadas na Amazônia e a agenda anti-indígena de Bolsonaro: a mão e o gatilho
“O problema não é a ausência do Estado, e sim uma presença claramente determinada, no intuito da dissolução de acordos e pactuações sociais prévias. A agenda anti-ambiental e anti-indígena, afora as negociatas financeiras e patrimoniais proporcionadas por Paulo Guedes, é a pedra angular de sustentação do atual governo e não quer deixar de ser do próximo”.
Confira o artigo de Luis Fernando Novoa Garzon sobre as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips no contexto de violações, da exploração das mineradoras e os conflitos na região.
Conferência pelo Direito à Cidade: unidade é a chave da mudança
Para as mais de 600 organizações e movimentos participantes da Conferência Popular pelo Direito à Cidade, um dos desafios a partir de agora é que resoluções aprovadas estejam na agenda de candidaturas “comprometidas com a luta urbana”.
No início de junho, a conferência reuniu delegações de todo o país na capital paulista, após mais de 230 eventos preparatórios. Saiba mais.
Como parte da programação, a Marcha pelo Direito à Cidade reuniu mais de 2 mil pessoas denunciando as desigualdades e cobrando medidas efetivas por moradia digna. Confira como foi a mobilização.
Nenhuma hidrelétrica a mais: Ação alerta para os riscos dos megaprojetos na região amazônica
Apoiar as lideranças locais e a organização dos moradores para enfrentar a construção do sistema de hidrelétricas Tabajara, no Rio Machado, em Machadinho D’Oeste, e Ribeirão, em Guajará-Mirim, no Rio Madeira. É o eixo central da ação “Nenhuma Hidrelétricas a mais na Amazônia: Contra as barragens, em defesa da vida!”, realizada pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e dos Rios Amazônicos (APREMARA) em conjunto com o Jubileu Sul Brasil.
A iniciativa surgiu para fortalecer a resistência popular nos territórios e garantir os direitos das populações diante dos projetos hidrelétricos. Além do apoio à luta, solidariedade ativa na pandemia: mais de 2.400 cestas de alimentos, 3.400 máscaras e 2.275 kits de limpeza foram entregues desde 2020, expandindo a ação em sete municípios de Rondônia.
Encontro de planejamento reúne adolescentes e jovens da Bahia e de Sergipe
O encontro articulado pela Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, Pastoral da Juventude e Jubileu Sul Brasil reuniu adolescentes e jovens da Bahia e de Sergipe, na Casa de Encontro Sagrado Família, em Salvador (BA).
A iniciativa visa ampliar as competências e a organização das comunidades, especialmente das mulheres e das juventudes, frente aos conflitos pela especulação imobiliária. Leia mais.