Por El Mundo, tradução é de André Langer.
Em uma declaração escrita, Alvarado informou que uma fonte fidedigna revelou que a integridade física e a própria vida de Idiáquez estão correndo grave perigo.
“O padre Idiáquez foi ameaçado por sua participação na mesa de diálogo na Nicarágua, convocado pela Conferência Episcopal por estar do lado dos estudantes, por defender os direitos humanos daqueles que estão pacífica e legitimamente exigindo seus direitos constitucionais, por fazer contínuos apelos ao Governo da Nicarágua a dar sinais concretos de que a paz que dizem buscar seja fruto da justiça e do compromisso democrático e por envolver a universidade enquanto tal nesse esforço dos nicaraguenses”, afirmou.
Ele responsabilizou o governo de Daniel Ortega por qualquer agressão ou ataque que o padre jesuíta possa sofrer.
“Faço um apelo às organizações nacionais e internacionais de direitos humanos, à OEA, à ONU, ao Parlamento Europeu, a todas as universidades jesuítas do mundo, às diferentes Igrejas e a todas as pessoas comprometidas com a dignidade do ser humano, a apoiar resolutamente a saída pacífica e negociada para a trágica situação que a Nicarágua está vivendo”, escreveu.
O governo de Ortega respondeu aos protestos na Nicarágua com sangrentos ataques contra os manifestantes. De acordo com a imprensa local desse país, 99 pessoas foram mortas em questão de 45 dias.

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