Projetos de Lei da grilagem aprofundam racismo ambiental e dívidas sociais do Estado com os povos e comunidades tradicionais

Projetos de Lei da grilagem aprofundam racismo ambiental e dívidas sociais do Estado com os povos e comunidades tradicionais. Dia em que se completaram 520 anos do que muitos ainda insistem em chamar de “descobrimento” do Brasil. Se o 22 de abril de 1500 foi perverso para os povos originários, o de 2020 não foi diferente. Naquela quarta-feira, ao redor de uma grande mesa, o presidente da República e seus ministros promoviam um show de horrores. Duas falas foram extremamente emblemáticas neste sentido: o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse “eu odeio Povos Indígenas”; e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, convocou os seus colegas a aproveitar as atenções públicas focadas na pandemia para “passar a boiada” na área ambiental.

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