Gail Walker e uma das estudantes de medicina, em Cuba

Por Karla Maria, de Havana, Cuba

Comunicação Rede Jubileu Sul Américas

O repúdio ao bloqueio econômico a Cuba e a solidariedade ao povo cubano ganham adesões e expressões profundas em Havana, durante o Encontro Antimperialista de solidariedade, pela Democracia e contra o neoliberalismo, que acontece na cidade até o próximo domingo.

As manifestações surgem de 88 países e inclusive dos Estados Unidos, paí cujo governo implementou, em 1962, um bloqueio econômico que impacta a vida do povo cubano.

Gail Walker, diretora executiva da Fundação Interreligiosa pela Organização Comunitária (IFCO), que pertenece à Caravana Pastores pela Paz, está presente ao Encontro Antimperialista e falou sobre seu trabalho com jovens americanos que estudam medicina em Cuba e sobre o que pensam os americanos sobre o bloqueio econômico à ilha de Fidel.

Confira a entrevista:

Como o povo norteamericano avalia o bloqueio econômico a Cuba?
Em geral, o povo americano não apoia o bloqueio de Cuba. Muita gente dos Estados Unidos que vir a Cuba, quer ter relações amáveis com os cubanos e entender como é a vida aqui.

Há dois estudantes nossos que graças a Fidel, podem estudar medicina aqui com uma bolsa de estudos. Eles, no futuro, regressarão aos Estados Unidos para trabalhar e atender as comunidades mais pobres.

Qual o peso da solidariedade internacional frente ao bloqueio econômico?
E muito importante entender que Cuba não está sozinha. Tem amigos em todas as partes do mundo, e há gente nos Estados Unidos que não apoia o bloqueio. Nós trabalhamos e lutamos duramente contra a política de nosso governo. É importante para Cuba e para nós, amigos de Cuba. Há uma força muito profunda nos Estados Unidos para romper o bloqueio de Cuba.

Qual a expectativa de investigação e impeachment do governo de Trump?
Este é um momento interessante. Esse é um presidente que propaga racismo, xenofobia, e não há nenhuma consequência ou punição. As investigações têm força. É possível que ele sofra um impeachment sim.

Como combater esse governo e outros como o de Brasil que seguem a mesma cartilha da desinformação e entrega de direitos?

É importante que nos mantenhamos em luta, juntos. Esse encontro nos fortalece. Cuba é um exemplo para nós a fazer relações mais fortes com gente em toda parte do mundo que lute por justiça.

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