Relatório anual do Cimi, entidade membro da Rede Jubileu Sul Brasil, retrata violência contra povos indígenas e apresenta balanço do governo Bolsonaro, marcado por violações e desmonte dos órgãos de proteção e assistência
Nos últimos anos o Brasil tem passado pelo desmonte de diversos órgãos públicos de extrema importância para a população, causando prejuízos para a saúde, segurança e bem estar do povo brasileiro. No caso da população indígena, Projetos de Lei (PLs) e medidas administrativas voltadas a liberar a exploração de terras em territórios indígenas agravou a dívida social já existente.
O ano de 2022 representou o fim de um ciclo governamental marcado por violações e pela intensificação da violência contra os povos indígenas no Brasil. Como nos três anos anteriores, os conflitos e a grande quantidade de invasões e danos aos territórios indígenas avançaram lado a lado com o desmonte das políticas públicas voltadas aos povos originários, como a assistência em saúde e educação, e com o desmantelamento dos órgãos responsáveis pela fiscalização e pela proteção destes territórios.
O relatório “Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil” traz dados de 2022 que escancaram casos de conflitos por direitos territoriais, com 158 registros, invasões possessórias, exploração ilegal de recursos e danos ao patrimônio, com 309 casos que atingiram pelo menos 218 terras indígenas em 25 estados do país.
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