O calor ainda mais intenso neste mês de novembro e a seca que maltrata todo o Estado fazem parte das consequências das mudanças climáticas, informa a ativista e pesquisadora do clima Mariana Guedes Oliveira.
Por essa e outras reações naturais desagradáveis, um grupo de cearenses preocupados com o ambiente marchou, no último 29 de novembro, a partir das 15 horas, da Praça Almirante Saldanha (Dragão do Mar) até o Anfiteatro Flávio Ponte (Av. Beira-Mar).
O movimento teve como objetivo pressionar as autoridades para firmar compromissos mais ambiciosos em um dos mais importantes encontro mundias, a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21). O evento internacional começou em Paris, na França, e foi até 11 de dezembro. As decisões tomadas no evento irão criar diretrizes para os próximos anos.
União
“Mesmo quem não gosta das causas ambientais, tem de entender que vai te afetar também. Uma mudança de fato tem de ser em grande escala. Ainda mais aqui, que estamos entre os mais afetados”, argumenta Mariana.
Ela explica ainda que a tendência é de que o calor vá piorando. A marcha foi a forma que os ambientalistas encontram para cobrar soluções que dependem de políticas públicas e acordos entre nações. A caminhada, que também contará com a participação de ciclistas, ocorre em diversos países.
Além da COP 21, mais de quatro mil jovens de todo o mundo se reúnem para discutir como cuidar das próximas gerações, também em Paris, em um evento chamado COY 11.
Entre eles, há uma cearense: a estudante Beatriz Azevedo. Em 2 de dezembro, mais cinco jovens conterrâneos se uniram a ela para representar os interesses do Estado e do Brasil nas questões climáticas.
Fonte: O POVO, por Isabel Filgueiras

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