Precisamos, mais do que nunca, nos unir contra os retrocessos que estamos vivendo no país. Em pouco mais de oito meses, como presidente da República não eleito pelo povo, fruto de um ardiloso golpe de estado, Michel Temer já conseguiu derrubar direitos sociais básicos para toda a classe trabalhadora. Os cortes nos direitos sociais, o ajuste fiscal aprovados através da PEC 55 muda a Constituição Federal congelando os investimentos por 20 anos impactando diretamente nos direitos sociais.
Tudo isso foi usado como justificativa para superar a crise econômica, Mas não se alterou em nada a política econômica que remunera banqueiros e especuladores que lucram com os pagamentos de juros e amortizações da dívida pública. Ressaltamos que os pagamentos de juros da dívida pública consomem quase metade do total das despesas anuais do orçamento da União. Lembramos que a proposta de Reforma da Previdência é uma proposta do Ministro da Fazendo Henrique Meirelles e do presidente Temer apoiada pelos deputados golpistas.
Por esse motivo, pela soberania de nosso povo, pela autonomia da nossa nação, em defesa da Democracia, pelo fim da especulação financeira, em defesa dos direitos humanos e porque sempre estivemos ao lado dos/as excluídos/as é que fazemos um chamado para que a classe trabalhadora, que toda a população se some à Greve Geral marcada para o dia 28 de abril de 2017.
As reformas trabalhista e a previdenciária atingirão a todos e todas em seus direitos de aposentar-se, de garantias mínimas nos espaços de trabalho. Vamos nos manter em alerta, vigilantes e em mobilização. Nenhum direito a menos!
Entendemos que enquanto as decisões – que incidem diretamente no futuro dos povos – forem tomadas às portas fechadas tendo como centro os interesses da elite burguesa brasileira influenciada pelo mercado e pelo intervencionismo do império estadunidense, que continua armando e financiando golpes pela América Latina, sem respeitar a autonomia nem a soberania dos povos e sem respeito à Democracia, nosso espaço será a rua. Todo tipo de pressão e mobilização popular há de fazer diferença. Já não podemos ficar parados ou calados diante deste quadro que se instalou no Brasil. E neste cenário, a formação de lideranças sociais se faz ainda mais urgente e necessário aprofundando o debate sobre o Brasil que Queremos.
Conclamamos, convocamos a todas e todos a se somarem nas mais diferentes inciativas que estão ocorrendo pelo país. Veja junto a sua comunidade, a seu sindicato, pastoral, onde serão as manifestações e leve sua bandeira, seu cartaz. Leve seu poder cidadão.
Nenhum Direito a Menos!
Dia 28 de Abril vamos parar!