Tenda Bem Viver: “Só há justiça socioeconômica se a gente tiver terra, teto e trabalho”
Com programação de quatro mesas temáticas, com debates em torno do direito à terra, teto e trabalho, por educação e religião sem fundamentalismos, a Tenda Bem Viver reuniu na última quarta-feira (27), dezenas de organizações, pastorais e movimentos populares na Paróquia do Redentor, no Fórum Social das Resistências, realizado de 26 a 30 de abril, em Porto Alegre (RS).
Articuladora nacional do Jubileu Sul Brasil, Sandra Quintela fez uma reflexão sobre a construção da economia brasileira ser baseada no tripé trabalho escravo, latifúndio e produção para exportação e apontou a impossibilidade de haver justiça socioeconômica a partir desse modelo econômico. Saiba mais.
No dia 28, os participantes também divulgaram Carta Compromisso Tenda Bem Viver, na qual Pastorais, Igrejas e movimentos populares assumem compromissos e pautam reivindicações na luta por direito e acesso a terra, teto e trabalho.
Grito dos Excluídos e Excluídas reflete sobre a inconsistência da independência do Brasil
Com o tema “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?”, o 28º Grito lançou neste 7 de abril o Dia D do Grito, que vai se repetir mensalmente a cada dia sete como forma de mobilização até o 7 de setembro. A ideia é que o chamado Dia D do Grito seja uma mobilização permanente onde, de forma autônoma, as entidades, organizações e comunidades que realizam o Grito em suas regiões e territórios, desenvolvam atividades sempre no dia sete de cada mês.
Veja como foi a primeira roda de conversa, que teve as participações, entre outros, da economista e educadora popular Sandra Quintela, articuladora da Rede Jubileu Sul Brasil, e mediação da secretária executiva da Rede, Rosilene Wansetto, que também integra a coordenação do Grito.
Saiba também como foi o 1º Encontro Nacional de Articuladores e Articuladoras do 28º Grito 2022, que reuniu mais de 60 participantes de todo o país.
Mulheres de todo o país participam do 1º Encontro de Formação em 2022
Fortalecer ações já existentes nos territórios é um dos objetivos na atuação com as mulheres, prioritária às organizações do Jubileu Sul Brasil, com trabalho coletivo e não em “caixinhas”. Confira como foi o encontro.
Jornal Delas
O Jornal Delas tem 2ª edição, mostrando as iniciativas e as lutas nas comunidades de Fortaleza (CE), envolvendo as 30 participantes do projeto Mulheres em Defesa dos Direitos Sociais, realizado em parceria com o Jubileu Sul Brasilnos diferentes bairros. Leia aqui.
ATL 2022: Povos Indígenas unidos, movimento e luta fortalecidos
Documento final do Acampamento Terra Livre (ATL) denuncia: “Como nos tempos da invasão colonial, enfrentamos um declarado plano de morte, etnocídio, ecocídio e genocídio, nunca visto nos últimos 34 anos de Democracia no nosso país”.
Dívida e injustiças socioambientais
“O que resolve são mudanças estruturais nas regras, nas estruturas de poder, no reconhecimento dos conhecimentos e da diversidade dos modos de vida da população, na diversidade de se pensar as relações com a natureza”, afirma Cris Faustino, do Instituto Terramar e presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos do Ceará, no podcast Economia Fora do Eixo.
Neste 4º episódio, Cris trata de racismo ambiental e das desigualdades com que os crimes ambientais, a degradação e as mudanças climáticas afetam as comunidades. Ouça a íntegra.
No 3º episódio, a relação entre dívida pública e financeirização da terra e do território, com a convidada Camila Moreno, do Grupo Carta de Belém e pesquisadora na Humboldt University, na Alemanha.
Violações e interferências do BID
A Rede Jubileu Sul Brasil lança a publicação O BID no continente: um cheque em branco para o genocídio e as violações aos direitos humanos na América Latina e Caribe, que denuncia a violência e outros impactos dos projetos financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.
A publicação reflete sobre as consequências da interferência do BID na economia e nos Estados latino-americanos e caribenhos, sobre como o capital financeiro internacional tem influência no aumento de remoções forçadas das populações e na invasão de terras protegidas.