Esquenta a preparação da Delegação ao Haiti com visita do senador haitiano jean Charles Moise O Comitê “Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos!” da Assembleia Legislativa de São Paulo esta preparando a delegação brasileira à Conferência Continental de 1o. Junho, no Haiti, pela Retirada das Tropas da Minustah.
O comitê é formado pela CUT, MNU, Jubileu Sul e Juventude Revolução, pelos mandatos dos deputados Adriano Diogo e Juliana Cardoso (PT/SP) e tem o apoio do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, do Sindsep/SP e do Sinpro ABC. E é responsável pela edição deste Boletim e difusão de mensagens e preparativos para a Conferência. Esta organizando a visita do Senador Moise Jean Charles (ao lado) que a convite do Comitê, estará no Brasil entre os dias 14 e 21 de abril. A turnê do senador Moise já tem as seguintes atividades marcadas:
• 16/4 – DF – 17 h – Audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara – Presidente deputado Nelson Pellegrino (PT/BA) e convites aos deputados Fernando Ferro (PT/PE) e Erika Kokai (PT/DF)
• 17/4 – DF – 10 h – Audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, Presidente senadora Ana Rita (PT/ES)
• 17/4 – DF – 19 h – Ato Publico na CUT DF
• Dia 18 /04 – SP 19 h, Audiência Publica na Assembleia Legislativa com os deputados Adriano Diogo (PT/SP), deputada Luiza Erundina (PSB/SP), vereadora Juliana Cardoso (PT/SP), o escritor Fernando Moraes, Bárbara Corrales (Corrente O Trabalho), Milton Barbosa (MNU), Cícero Almeida (SOS Racismo), Joelson Souza (JR), Julio Turra (Executiva CUT), Rede Jubileu Sul e Consulta Popular
• 19/4 – SP – Debate na USP promovido pela JR
Quem é o senador: O senador Jean Charles Moise foi prefeito por duas vezes na cidade de Milot, no norte do Haiti até o golpe de estado de 29 de fevereiro de 2004.
Com 400 outros prefeitos foi obrigado a abandonar seu cargo por sua identifi cação com Fanmi Lavallas, partido do presidente Aristide, deposto à força. Participou do governo Preval e hoje é um dos principais opositores do presidente Martelly.
No senado aprovou uma resolução pela retirada das tropas da Minustah do Haiti e na audiência na ONU em outubro passado foi portador da denuncia de milhares de famílias haitianas que pediam às Nações Unidas reparação para as vítimas do cólera.